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Síndrome dos ovários policísticos

Atualizado: 2 de ago. de 2022

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é ​​uma doença endócrina complexa, cujos principais elementos são o hiperandrogenismo e a anovulação crônica. comum em mulheres, afetando 5 a 10 % das mulheres em idade reprodutiva.



Segundo Dr. André Vinicius médico ginecologista e autor de vários livros relacionados a saúde da mulher, e relação entre a SOP e os ovários reside nos nomes e na imaginação das pessoas. Isso esconde algo muito importante, ou seja, uma série de sintomas e efeitos que essa síndrome pode causar no organismo. Portanto, as pessoas se concentram na morfologia do ovário, ou seja, múltiplos cistos são formados no ovário, mas, na verdade, o ovário é apenas um órgão com alterações hormonais. Ao nos concentrarmos apenas nos sintomas, podemos chamar a SOP de "síndrome dos pelos faciais", "síndrome da acne feminina", é claro, em circunstâncias hipotéticas. Ao contrário de qualquer outra doença, a SOP é uma doença endócrina, metabólica, reprodutiva e psicológica. Está associada a um aumento de doenças cardiovasculares, psicológicas (ansiedade e depressão), complicações na gravidez, que não se limitam à infertilidade. Afinal, as mulheres com SOP têm maior probabilidade de aborto espontâneo, diabetes gestacional e parto prematuro após a gravidez.¹


O acompanhamento médico é primordial, pois somente ele pode avaliar o tratamento mais adequado e eficiente para cada caso. Sim, o tratamento é individualizado, cada caso é um caso e a automedicação não é um bom caminho. Por isso, os médicos não se baseiam apenas nos sintomas, mas devem ter certeza com os exames para prescrever o tratamento adequado.




E como a nutricionista pode ajudar?


Alimentação saudável e mudança de estilo de vida é fundamental no tratamento.

Uma dieta rica em gorduras saturadas e açúcares simples é uma fonte importante de agentes de glicação avançados (AGEs) que produzem oxidantes no corpo. Um estudo recente mostrou que a exposição excessiva a AGE exógenos pode agravar o metabolismo e o estado hormonal da SOP e do estresse oxidativo. ²


Embora a proporção ideal de macro e micronutrientes na dieta de mulheres com SOP não é totalmente compreendida, a mudança efetiva na dieta e exercícios físicos regulares estão intimamente relacionados à melhora dos lipídios do sangue e da resistência periférica à insulina, as recomendações apoiam o controle de peso ao longo da vida para todas as mulheres com SOP, incluindo a prevenção do ganho de peso para mulheres dentro de uma faixa de peso saudável. O foco nas práticas de controle de peso é baseado em evidências substanciais de que a obesidade piora os perfis reprodutivo e metabólico na SOP.³


Entender os riscos de uma alimentação baseada em alimentos ricos em açúcar, refinados, gorduras saturadas, alimentos processados ​​que contêm muitos aditivos ou substâncias que o corpo não consegue digerir, estimulam a inflamação e, consequentemente, pioram o quadro.

A boa notícia é que uma dieta antiinflamatória pode ser usada para combater a inflamação em nosso corpo de forma natural. Alimentos naturais possuem propriedades que podem restaurar o equilíbrio do nosso corpo e as capacidades de defesa natural. A minha dica de é de uma dieta, mas uma forma de alimentação. Essencialmente, esta dieta é mediterrânea, com foco em alimentos naturais (frutas, vegetais e legumes), carboidratos integrais, gorduras saudáveis ​​(azeite, nozes, amêndoas, abacates, peixes) e ervas frescas e especiarias, alimentos pouco processados e de produção local.


Enfim, sua saúde merece o melhor, comece sozinha, mas não se esqueça que encontrar um nutricionista de sua confiança é necessário, pois ter um planejamento alimentar que supra suas necessidades, uma suplementação nutricional adequada irão te surpreender de uma forma incrível. Se cuida!



Juntos somos melhores! <3



Beijos

Nutri Sol Torres





Referências:


2. JOSHIPURA, K.J.; HU, F.B.; MANSON, J.E. et al. The effect of fruit and vegetable intake on risk for coronary heart disease. Ann Intern Med. 2001;134:1106– 1114.

3. CHANG, R.J. et al. Insulin resistance in nonobese patients with polycystic ovary disease. J Endocrinol Metab, v.57: p.356-359,.

4. KATSIKIS, I.; KARKANAKI, A.; MISICHRONIS, G.; DELKOS, D.; KANDARAKI, E.A.; PANIDIS, D. Phenotypic expression, body mass index and insulin resistance in relation to LH levels in women with polycystic ovary syndrome. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2011;156:181-5.

5. Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM). Síndrome dos ovários policísticos. São Paulo: AMB/CFM; 2002. Disponível em: URL: http://www:amb.org.br/projeto_diretrizes/100-diretrizes/SINDROME.pdf.


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